domingo, 3 de julho de 2011

Eu ainda acredito e você ??



Soneto do Amor Maduro

Tu não terás do meu amor senão a calma
Sem os arroubos e os rompantes juvenis.
E não esperes que eu invada tua alma
Pois meu querer se faz de formas mais sutis

Tu não verás no meu amor açodo e pressa
Antes o lento desbrotar de uma paixão
Que não explode no vazio de uma promessa
Mas pouco a pouco há de inundar teu coração.

Não há de ser o meu amor chama inconstante
Ou labareda que se ergue desvairada
E que em cinzas se transforma num instante.

Mas será sempre enquanto vida me for dada
A flama firme que jamais se faz distante
E espanta o frio da solidão indesejada

Luiz Robin Ohlson

terça-feira, 14 de junho de 2011

Escuta .



Simplifica...pra ficar tudo mais tranquilo , leve e espontâneo tenta encarar a vida como uma canção , o ritimo dela eu não sei , é você quem vai escutar ... agora, voltando ... você escuta a musica deixa ela te invadir , permita-se ser tocado , deixe ela te conduzir , sinta , feche os olhos concentre-se e você vai se assustar com o que ela pode fazer , o que na realidade, é o que você pode fazer por você , é certo , você não precisa olhar pra todos os lados , ter a gana(ncia) de querer provar todos os gostos , ter tudo ao mesmo tempo , essa vontade consciente de querer tudo é pequena diante do poder do teu inconsciente , da tua propria sabedoria , conhecer pessoas é maravilhoso , faz bem , mas conhecer a si mesmo é melhor ainda, esquece o que passou e vai dançar... e dance sem moderação .

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sobre(a) Saudade .


A saudade cansa .
Cansa olhar pra uma cama e lembrar dos olhos .
Cansa olhar pra uma rua e lembrar do sorriso.
Cansa , cansa até olhar pra cima , pra nuvem , pra lua , pro predio e lembrar das mãos.
Cansa olhar pro onibus e se perguntar cadê ?
Cansa fazer planos , imaginar um mundo novo ,criar dialogos, se aventurar no novo , ficar com a cabeça a mil, mas sempre ter um espaço pra ela .
Ela não precisa de espaço , ela é o espaço .

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

amar ?


amor ...nada do que eu não soubesse , nada que eu não sentisse , sempre pensei de duas formas :com coração e razão , mas não preciso nem dizer por qual desses eu sou inclinada , nem bom ,nem ruim , mas sei que é pelo mesmo(♥) que eu serei feliz !!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

meio sei lá ...


nada pra fazer e fui procurar umas frases de minha autoria , espalhadas aqui no pc , twittadas... salvas no print de conversas antigas .

" de tanta injustiça o mundo é feito , do amor puro ,desvalorizado, quem é merecedor?"

" saudade do que era , como era , saudade, e voce ? "

"- feliz ? -não sei ."

"A Saudade faz voce criar dialogos na sua cabeça , e quando se junta com a falta do que fazer ..."

" que ela pensava nele enquanto andava pelas calçadas ,o vento de rua no rosto e o sorriso recriado na memória, e é disso que ela lembra"

"deixo o arrependimento para os fracos , mas reconheço que errei , isso é mais digno."

"...tinlintar dos guizos , curinga feliz !"

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Anita de Atenas


"Preciso me encontrar
Se encontrar não é saber exatamente o que fazer
O “exatamente” não existe quando se fala de amor
Se encontrar é saber o que se quer , sem saber onde esse querer vai levar
Se encontrar é de alguma forma entender o que se vive , o que se viveu já passou
Se encontrar é futuro
O futuro de se encontrar é ser feliz."

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


Estou lendo um livro de crônicas de Fabrício Carpinejar “ O amor esquece de começar “ o titulo é interessante , as crônicas são muito boas , falam de amor no sentido pleno , amor por pai , por mãe , por amor e acho que pra todo tipo de amor , se é que dá pra classificar, rotular , sei lá ... Na verdade eu gosto mesmo é de ler e conseguir me identificar com as palavras , as ler como se já tivessem saído de mim como esse trecho da crônica Para Dois...

“... a janela como um vinho aberto. O futuro passeando janela,confundindo vida e morte, uma criança e sua alegria incomunicável.
Talvez você tenha me visto em sua companhia na infância ou na velhice.
A pela macia como qualquer fruta depois da chuva.
Nossos vícios perfeitos, nossas virtudes imperfeitas.
O gorro de meus cabelos nas suas unhas.
Minha vontade de puxar seu corpo como uma cadeira, sua vontade de colocar o casaco pra dormir.
Não importa em que tempo estávamos.
A falta de palavra também é um idioma.
O que se esforçou pra viver não desaparece. “
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♪♫ Fugi desse país - Ludov .